quarta-feira, maio 01, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VIII)

 MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS

 
"OUTRAS CAPELAS TAMBÉM JÁ DESAPARECIDAS"
 
CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO
 
Encontrava-se na parte oriental da rua denominada do Arrabalde de S. Sebastião. Foi construída a expensas do juiz de fora Doutor António Pereira de Azevedo. 
Tinha uma confraria que organizava, no dia 20 de Janeiro de cada ano, uma festividade consagrada ao seu orago, à qual assistia a vereação da Câmara Municipal. Foi demolida no fim do século XIX.
 
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA GRAÇA
Esteve localizada junto da torre do convento da Graça. Pertenceu a Alexandre António Pedroso e aos seus herdeiros.

CAPELA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Estava arrumada à capela-mor da Igreja de Santa Maria do Castelo. Foi instituída por Gaspar Mouzinho Magro por testamento feito em 29 de Agosto de 1684. Foi arrasada no século XIX.

CAPELA DE S. JUDAS TADEU
Situada na rua de Santa Maria, pertenceu a Francisco José Robalo que a legou à família Trigueiros. Tinha um capelão pago pelo recolhimento de Santa Maria Madalena que funcionou no edifício onde está atualmente o Asilo da Infância Desvalida.

PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História e na Arte 
da autoria de Manuel Tavares Dos Santos (1958).
O ALBICASTRENSE

sexta-feira, abril 26, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VII)

CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

"MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS"
Existiu na antiga rua da Bela Vista, atualmente denominada de S. Jorge. No local onde hoje se encontra uma casa de habitação (Casa Zarita), pertencente ao industrial Elísio José de Sousa. Era também conhecida pelo nome de Capela de S. Jorge, porque nela se guardava a imagem que havia pertencido à Igreja de S. Miguel da Sé e que era conduzida sobre um cavalo na procissão do Corpo de Deus. 
Esta capela que pertenceu a D. Joana de Pina e posteriormente ao Dr. Joaquim de Albuquerque Caldeira, foi construída no século XVIII no estilo barroco e demolida no segundo quartel do século XX. 
Na primeira imagem (anos 20 do passado século),  é bem visível a Capela de N. Senhora da Conceição. Na segunda imagem, além da capela pode ver-se  um pequeno ajuntamento de casas designadas por Carreirinha, numa dessas casas viveram avós meus. Conjunto de casas que existia entre (transportando para os dias de hoje), o  Montepio Geral e o atual edifício   da nossa autarquia. Casas que foram mandadas abaixo para permitir a abertura da Avenida Nuno Álvares.  
Recolha de dados: "Castelo Branco na História e na Arte",
de Manuel Tavares dos Santo. Edição de 1958.
                                                                 O ALBICASTRENSE

quinta-feira, abril 18, 2024

CCCCB, DEZ ANOS APÓS A SUA INAUGURAÇÃO

 
UM EDIFÍCIO QUE DEVIA SER MOTIVO DE ORGULHO PARA A TERRA ALBICASTRENSE, ESTÁ COMO AS IMAGENS DOCUMENTAM. 
QUEM PASSA À SUA PORTA E OLHA PARA O ABANDONADO, NÃO PODE DEIXAR DE SE INTERROGAR SOBRE AS MALETAS  QUE O POBRE COITADO SOFRE.

 Cerca de dez anos após a sua inauguração, parece que estamos perante um edifício com mais meio século de existência!  
 As muitas maletas visíveis de que o pobre coitado mostra,  podem levar-nos a pensar, que o fim  do coitadinho pode estar próximo.

AGORA MAIS A SÉRIO!!!
😖 😞 😠 😢 😡
Como é possível que um edifício que custou mais de dez milhões de euros, edifício que devia ser uma espécie de emblema da terra albicastrense  e uma mais valia para a nossa Devesa, esteja cercado de grades, que tenha uma pista proclamada para patinagem, mas que nunca serviu para nada, padecendo ainda de outras graves  maletas, esteja como está?  Por amor de Deus, deem corda os sapatos e de uma vez por todas, recuperem o pobre doentinho.
O ALBICASTRENSE 

terça-feira, abril 16, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VI)

 CAPELA DE SÃO GÊNS

"MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS"
 
Sobre esta antiga capela, pouco ou quase nada se sabe sobre sua existência. Segundo  Manuel Tavares dos Santos, ela estava situada no cimo de um outeiro conhecido pelo nome do mesmo santo, na serra da Cardosa.
Do livro do Tombo da Comenda consta que ela ainda existia em 1753, com o comprimento de 40 palmos e a largura de 21 palmos.
Em 1835, quando da publicação do: Memorial Cronológico e Descritivo da Cidade de Castelo Branco, de Porfírio da Silva”, apenas restavam no local da ermida, um cruzeiro de cantaria, que veio a ser destruído no século XX por mero vandalismo.
 
Recolha de dados: “Castelo Branco na História
 e na Arte”, de Manuel Tavares dos Santos
O ALBICASTRENSE

sábado, abril 13, 2024

ZONA HISTÓRICA DA TERRA ALBICASTRENSE.

 PRAÇA CAMÕES 
 
 UM BELO EDIFÍCIO QUE NÃO PODE CONTINUAR COMO ESTÁ.

Não sei quantas vezes já aqui lamentei, o deplorável estado em que se encontra o prédio que namora o nosso Arco do Bispo, imóvel que segundo sei, foi adquirido por determinada pessoa (que desconheço), com o objetivo de o recuperar o mais rapidamente possível. 

Quando este albicastrense se preparava para lançar foguetes por tão importante acontecimento, eis, que um passarinho lhe chilrou aos ouvidos, que o projeto de recuperação da casa em questão, está em banho-maria na nossa autarquia.

Ao presidente Leopoldo, este albicastrense não pode deixar de dizer o seguinte: qualquer recuperação na nossa zona histórica, tem de ter critérios rigorosos para evitar erros do passado, porém, haver alguém que quer gastar o seu dinheirinho na recuperação de uma velha casa na nossa zona histórica, e ver que o projeto não ata nem desata, o deve levar ao desencorajo.  Caro presidente, a ser verdade o que o passarinho me chilrou, resolva lá este assunto rapidamente, pois com esta recuperação, a Praça Camões irá ficar muito mais bela e formosa. 

O ALBICASTRENSE

sexta-feira, abril 12, 2024

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRESNE - (V)


 "CAPELA DE SANTO IAGO"
 
"MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS"
 
Já existia no século XVI em frente da antiga porta da muralha que tinha o mesma designação, onde também se encontrava um cruzeiro de cantaria que subsistiu, após a demolição do edifício, até ao século XX. 
Os bens da confraria de Santo Iago, que se compunham de cinco prédios urbanos a de 37 prédios rústicos, com o rendimento global de 7$127 réis por ano, constituíram a base para a fundação da Misericórdia de Castelo Branco em 1514, juntamente com os das confrarias de Santo André e de S. João, aos quais foram adicionados ais tarde os da confraria de S . Pedro.

PS. Recolha de dados: “Castelo Branco Na História
e na Arte da autoria de Manuel Tavares Dos Santos (1958).
O ALBICASTRENSE

ANTIGAS CAPELAS DA TERRA ALBICASTRENSE - (VIII)

  MEMÓRIAS DE OUTROS TEMPOS   " OUTRAS CAPELAS TAMBÉM JÁ DESAPARECIDAS"   CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO   Encontrava-se na parte or...